Desejo não olhar para trás, mas algo me puxa. Sinto um aperto no coração e tento conter as lágrimas, mas elas caem mesmo quando eu não quero.
Talvez tenhamos errado em muita coisa, mas em quanto não magoa o desvalorizares tudo aquilo que fiz? Gostava tanto de conseguir compreender-te agora. Sempre que caíste, eu dei-te a mão e ajudei-te a erguer, eu ouvi cada palavra tua e desde que perdi muito ouvi cada palavra como se fosse a última.
Nunca julguei que fosse doer tanto. Quando as pessoas estão bem, fazem promessas como as que nós fizemos: amar-nos incondicionalmente e superar sempre tudo juntos, fosse com o que fosse; juras de amizade para sempre como se nunca fosse custar. Começo a questionar-me e sei que foi tudo uma grande experiência que ambos vivemos muito cedo, mas se não tivéssemos tido nada quem me garante que não éramos tão amigos?
Magoa-me que não te arrependas de nada do que fizeste, que não te preocupes com cada palavra de mim. Estás a cair no mesmo erro... a deixar para trás algumas pessoas, mas desta vez sou eu: sou eu que partilhei tanto contigo, que estive lá nas boas alturas e nas más.
Será que vais ter uma pessoa que te oiça como eu ouvia, que fique do teu lado como eu ficava? Talvez sim, como o tens agora mas como me podes dizer que nunca fiz o suficiente?
Eu era a pessoa mais feliz do mundo, o meu sorriso contigo era tão sincero, o teu olhar para mim era tão bom!
Quem vou ter eu para me dizer para ter calma? Para secar as minhas lágrimas? Para olhar por mim?
Gostava tanto que não tivesses desistido de mim.
Será que algum dia te vais arrepender e lutares pelo menos pela minha amizade? Talvez sim, talvez não. Preciso de seguir a minha vida, mas porque queres que a minha vida agora tome rumos diferentes dos teus?
Por favor, não me deixes ir, luta por mim, não deixes que o meu amor desapareça para sempre e que sejas a maior desilusão da minha vida além do grande amor da minha vida.
Eu amo-te tanto e tenho tão pouco por fazer.
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. Desistir não é sinal de f...